Robozinho chamado ROOT ensina crianças a programar



Em um futuro não muito distante, ensinar crianças a programar provavelmente será parte do currículo escolar. Saber “codar” é uma habilidade indispensável nos dias de hoje e aprendê-las durante a juventude é ainda mais eficiente, além de permitir uma ampla exploração do conhecimento.

Porém, como qualquer  outra coisa que tentamos ensinar para as crianças, isso leva uma quantidade considerável de concentração, o que sabemos que não é fácil de conseguir. Por conta disso, existem uma série de brinquedos e jogos que ajudam nesse processo de conseguir maior atenção. O mais novo desses dispositivos é o Root, um robozinho criado por um time de pesquisadores de Harvard que ensina qualquer pessoa com mais de cinco anos de idade a programar.

O Root pode ser programado para ensinar programadores de todos os níveis, incluindo adultos. Você pode usar uma interface gráfica com ícones simples ou uma linguagem bem básica de programação até conseguir avançar em direção ao Javascript, por exemplo.

Root3

Ele é controlado via um app acompanhante. Você pode usar o Root para desenhar em paredes ou quadro brancos com uma pequena caneta. Além de desenhar, ele também pode ser programado para emitir sons e música.

O objetivo do time que criou o Root é levar esse robô para as escolas. Eles querem ver o Root em todas as salas de aula ao redor do mundo e contam que isso é possível dado ao fato de algumas escolas já terem quadro brancos e tablets a disposição nas salas de aula. Dentro da escola, o dispositivo poderia ser usado desde o pré-escolar até o último ano do ensino médio, tendo assim, um custo efetivo pequeno se for contar ao longo dos anos utilizado.

As crianças parecem ver a programação como algo abstrato demais, sem nenhum significado para o mundo real. Contudo, ao introduzir o aprendizado através de um robô fofinho, com luzes e sons, isso pode ajudá-las a entender melhor o significado dos códigos e a lógica básica por trás deles.

O Root ainda não chegou no mercado, contudo a ideia é que ele comece a aparecer no começo do próximo ano. As escolas interessadas em adquirir o Root podem entrar em contato com a equipe do Wyss Institute, da Universidade de Harvard.

Root2*

Fonte: zoomdigital

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